Próteses esportivas

25 maio Próteses esportivas

O que são Próteses Esportivas?

Aos longos dos anos, as próteses esportivas evoluíram e são presença garantida em competições paralímpicas, por exemplo, auxiliando atletas, especialmente do atletismo, a melhorarem seu desempenho nas pistas. No entanto, existem diversos modelos, para diferentes modalidades. A escolha, sempre caberá às características físicas e esporte de cada um.

As diferenças com a prótese comum, está no material que, caso o atleta seja amador, os componentes utilizados são outros, feitos para suportar uma carga diferente dos treinos e competições em alto nível. ⠀

Um privilégio para poucos

Infelizmente, as próteses esportivas ainda não possuem um preço acessível no Brasil, visto que são fabricadas em outros países e, ao chegar em território brasileiro, recebem a tributação e diversas taxas que encarecem o produto, variando de R$ 15 a R$ 30 mil, dependendo do tipo de amputação do atleta.

Nos dias atuais, embora as próteses esportivas tenham um alto custo, atletas de alta performance, que contam com patrocínios e outros apoiadores do esporte para conseguirem recursos que ajudem o esportista.

Além disso, aqueles que utilizam a prótese esportiva, ainda precisam de uma manutenção constante dependendo do esporte, visto que, caso o atleta tenha uma variação de peso em decorrência de sua modalidade, são necessários ajustes para que a peça suporte a pressão aplicada durante o movimento.

Existe uma melhora no desempenho com as próteses esportivas?

Um marco no esporte paralímpico foi o corredor sul-africano, Oscar Pistorius, que entrou para a história ao ser o primeiro bi amputado a conseguir competir com atletas sem nenhuma amputação. No entanto, esta condição de performance vai depender da capacidade do atleta a se adaptar com o novo utensílio, sem que melhore seu desempenho, mas que ajude a realizar movimentos que não eram possíveis antes.

Todavia, quando se trata da modalidade do salto em altura, a prótese esportiva pode influenciar diretamente no desempenho, visto que seu formato anatômico tem ação direta no movimento do pulo. O alemão Markus Rehm, tricampeão mundial paralímpico está apto a competir com atletas não amputados, contudo, o europeu levaria certa vantagem por conta de ser auxiliado pela prótese.

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